Não dispensavas o mimo diário com que gritava de manhã o teu nome antes de sair de casa. (todos os dias me espreitavas da esquina mais longínqua da casa, foi o bom dia mais caloroso que recebi durante anos).
Travaste muitas lutas, desafiando a fragilidade que te distinguia entre os teus pares. Resististe sempre, mesmo quando, a ciência duvidou que alguma vez recuperasses.
Ontem, não resististes, e depois de seguires mais uma vez os nossos passos, sem esforço, regressaste ao pátio e descansaste em segredo.
Ficou triste esta família que tanto te amou e de quem tu tão bem soubeste cuidar.
Obrigada Nemo e desculpa pelo pouco que te possamos ter dado, comparado ao muito que certamente nos deste. Serás sempre um exemplo de dedicação e amizade.
O Lau, onde descansas, será sempre a tua casa, onde permanecerão as tuas melhores recordaçoes.
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